Olá, espero que você tenha uma semana abençoada!
No post desta semana eu trago um assunto velho, figurinha repetida e infelizmente, atual e constante! A violência doméstica.
Porque resolvi abordar esse assunto? Porque me tocou muito. Penso que toca você também, principalmente se for mulher…
Como disse no início, é um assunto “figurinha repetida” e que deixamos de lado por ser “normal”, não é verdade? Mas taí, não é nada normal, nós não podemos deixar cair no “normal”. BASTA! Precisamos nos movimentar, somos mulheres, somos vitoriosas, provedoras!
Poxa, temos tantas qualidades e energia, não podemos baixar a cabeça e apenas aceitar essa condição. Concorda? Fato é que nas primeiras semanas de isolamento social no Brasil causado pela COVID-19, ficou claro que esse NORMAL não existe. O que existe é o abuso doméstico. Gente, mulheres estão morrendo! Recentemente foi noticiado, em vários jornais, o aumento da violência doméstica. O mais chocante é que a coisa é tão normal que algumas autoridades já previam esse quadro. Mesmo antes da pandemia atual, a situação já era grave, com 1.23 milhão de casos de violência relatados entre 2010 e 2017 (e muitos outros não notificados) – dados divulgados pelos veículos de comunicação.
Tal aumento deveu-se a uma série de fatores, mas o foco que quero trazer aqui é um só:
Perda ou diminuição da renda familiar em razão do desemprego.

Desde os primórdios da evolução humana, o papel das mulheres na sociedade se resumia às atividades reprodutivas (dar à luz) e de cuidados com o lar, atividades essas que não eram consideradas importantes economicamente e ainda não são na maioria dos casos. Por outro lado, os homens desenvolviam atividades remuneradas, pois recebiam um salário e com isso eram os “provedores do sustento da mulher” e manutenção da casa.
Por esse motivo, o trabalho feito pela mulher dentro de casa era desconsiderado e desvalorizado, muito embora sabendo que sem esse papel importantíssimo os homens não conseguiriam sair para trabalhar, uma vez que não teriam a auxiliadora que o fizesse, não é verdade?! Vamos lá, quando estão solteiros, quem cuida da casa? A mãe, não é verdade? Quando se casam, a esposa assume. Perceba a mulher está sempre à frente das tarefas que eles não conseguiriam realizar na sua totalidade. Mas, em um sistema capitalista, esse tipo de atividade desenvolvida pelas mulheres e denominada “trabalho reprodutivo social” não era considerada lucrativa, tampouco geradora de renda, mas, sim, um “não trabalho”. Percebe aqui a primeira violência doméstica? A humilhação que pode desencadear todos os outros tipos. O gênero feminino é um ser essencial, mas sem importância econômica no sistema capitalista. Vale lembrar que não era por incapacidade produtiva, mas porque não lhes era permitido o direito e a oportunidade de desenvolverem atividades remuneradas.
Chegamos ao objetivo do post! Direito e Oportunidade.
Com esse sistema de imposição, a mulher fica fadada a permanecer dentro de casa, sem renda própria e muito aquém de obterem satisfação pessoal, tornando-se dependentes não só do ponto de vista econômico, como também psicológico: nesse caso, ela não tem saída a não ser seguir as ordens do seu companheiro sem nenhum tipo de autodeterminação e autonomia na administração do lar e de sua vida por ser considerada “inativa economicamente”.
É um ultraje, eu sei. Graças a Deus que esse cenário vem mudando devagar, mas já alcançamos muitas vitórias e hoje somos mais livres se quisermos. O DIREITO já temos, não à toa o 8 de março existe para nos recordar, não é mesmo?! Agora, e a OPORTUNIDADE?

Bom, desde cedo eu aprendi que oportunidade não é dada e sim conquistada! Eu sou uma geradora de renda e estou no mesmo patamar que meu marido neste quesito e ainda – como muitas vitoriosas desse nosso Brasil, cuido da casa e dos filhos! Por isso quero convidar você, mulher de fibra que deseja mudar sua história. Eu me solidarizo com a causa da independência financeira da mulher, não para que ela ganhe mais que o marido e há uma inversão de papéis, mas que ela tenha mais segurança, mais realização pessoal, seja mais valorizada e tenha a sua importância na economia também.
A proposta que quero partilhar com você é o equilíbrio, e como prova viva, eu digo que você pode, basta querer! Vamos começar?
Mulher não precisa ser economicamente dependente do marido, e nem deve! Ela também é uma provedora do lar. Isso é totalmente normal hoje em dia. No mercado imobiliário a gente vê muito isso. No financiamento imobiliário, por exemplo, há a composição de renda e a mulher tem a sua grande participação – e às vezes até superior, que a renda do marido. Casamento é parceria e eu entendo que parceria TODOS TEM DE GANHAR. E cá pra nós, “bela, recatada e do lar” é só para madame né não?! Esse estereótipo não pertence às mulheres que eu estou falando. Para isso eu repito: Lugar de Mulher é Onde ELA quiser estar! Se hoje, você é uma mulher sem renda própria, e Deus a livre de sofrer agressão física, moral, psicológica e/ou sexual… Vamos conversar? Quero poder contribuir com a sua independência financeira!
Claro que isso não vai acabar com a violência doméstica, contudo, pode diminuir consideravelmente tendo em vista que
“Em um levantamento feito pelo Núcleo de Violência Doméstica da Promotoria de Justiça de Taboão da Serra (SP), entre os anos de 2012 e 2016, constatou-se que praticamente 30% das mulheres que sofrem violência e não denunciam estão em situação de risco pelo fato de dependerem economicamente dos companheiros, sem perspectivas e oportunidades de trabalho, tampouco de resgate da autoestima e coragem para saírem de uma vida marcada pela violência física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.”
Para finalizar, desejo de todo o meu coração que você se levante e queira se valorizar. Nossas mulheres do 8 de março deram um grande passo, agora só temos de fazer o esforço e até vidas perdidas valerem a pena. Outrossim, a implantação da Lei Maria da Penha foi um marco histórico e prevê um importante conjunto de mecanismos necessários ao empoderamento feminino de mulheres que são ou foram vítimas de violência de qualquer natureza, confirmando que a independência e autonomia financeira é um fator que interfere drasticamente no quadro de violência doméstica.
Percebe que uma coisa leva a outra?
A mulher que não pode se sustentar sente-se “obrigada” a seguir no relacionamento abusivo, mesmo que estejam claros os sinais de que romper a relação com o agressor é a melhor opção. Mas para isso, teria que se sustentar para conseguir se livrar do “ciclo da violência”. É aqui que a proposta da RE/MAX entra. Assista aos vídeos abaixo, eles retratam o que falamos até aqui e lhe ajudará a abrir a mente sobre essa grande oportunidade. As mulheres são protagonistas na marca mundial RE/MAX (no Brasil e no Mundo!) e cada vez mais ganhará espaço em um mercado que era 100% masculino! Os números não mentem. Aqui na Master Franquia Regional RE/MAX Rio de Janeiro – Norte, na qual eu sou a diretora, 57% são mulheres. Cada uma com a sua história, com seu objetivo, com a sua ambição. E não para por aqui, no post anterior eu escrevi sobre a posição da marca na lista da revista FORBES, em que a RE/MAX figura na 11ª posição entre as MELHORES empresas do mundo para a mulher trabalhar, dá uma lida no post e confira a veracidade dos dados.

Ah! Engana-se de pensar que o mercado imobiliário não é para você. Um dado interessante que apanhamos na RE/MAX é o sucesso das mulheres que não eram do mercado imobiliário, nem sequer tinham qualquer relação com venda de imóveis. Eram donas de casa, gerentes de banco, dentistas, advogadas, psicólogas, pedagogas, médicas e outras mais improváveis profissões que deram muito certo na RE/MAX. Tal sucesso deveu-se apenas a vontade de chegar lá… Para mim, para a RE/MAX, não importa qual o tamanho dos seus objetivos, nosso propósito é ajudar você a atingi-lo!
Como denunciar
A forma mais simples é através dos seguintes canais:
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher, para denúncias, ou
Disque 190 – Polícia Militar, para atuação emergencial.
A vítima também pode se dirigir à Delegacia de Polícia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência.
Como denunciar pela internet
Com as dificuldades da quarentena, uma opção muito prática é a denúncia virtual. Em alguns estados, é possível registrar boletim de ocorrência online e até fazer a solicitação de medidas protetivas de urgência virtualmente.
O site Catraca livre compilou alguns links para atendimento aqui.

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Forte abraço,
Glauce Santos
Diretora Regional
RE/MAX Rio de Janeiro Norte.
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